Série “Escritas de mim” – Como os livros nos afetam

Uma série de entrevistas com seres “letrais”, escritores, pesquisadores, professores e leitores com brilho nos olhos para expressar o olhar poético sobre sua história pessoal e sobre o mundo. Como diria André Maurois, “a leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde“, por isso, quero tirar os livros da estante e trazer para reflexão do dia a dia. Nesta série, vamos dialogar sobre a paixão humana pela construção de sentido por meio dos livros. Uma forma de ativismo delicado que mostra como a escrita e a leitura despertam mais consciência de si próprio e compreensão sobre modos de enxergar e agir no mundo.

O objetivo desta série de entrevistas é abrir espaço para dialogar sobre o universo literário no cotidiano, como os livros e os acontecimentos da vida se afetam mutuamente, como as histórias ficcionais podem ajudar na construção de sentido de nossas histórias pessoais reais(?). O objetivo secundário, mas que existe e devo reconhecer, é reunir relatos para um projeto de escrita futuro e também divulgar meu projeto (produtos e serviços) da Incipit Hub por meio de conteúdos que dialoguem com literatura, linguagem, educação e humanização.

Iniciei o envio dos convites e das gravações em abril.  E esta história começa com ares internacionais, com a pesquisadora em literatura e contadora de histórias Ana Amélia Barros Coelho Pace, que me despertou para este tema dos escritos autobiográficos há 10 anos e hoje mora na Suíça. Conversamos sobre Philippe Lejeune, Roland Barthes, Jean Starobinski, contação de histórias, multiculturalismo e crochê. Tudo isso lotou a memória do meu celular e nos fez improvisar. Então, se quiser espiar uma parte desta conversa, dá uma olhada num trecho que gravamos na Fanpage da Incipit pra ver como a gente se virou nesta trama!