Nem só de escritos vive a Comunicação Autoral. Talvez por mostrar mais esse ofício, as pessoas associem o que faço ao universo do escrever: estruturar ideias no papel, criar/reconhecer seu estilo e tom de voz na escrita, traduzir ideias em textos que informem e comuniquem, interlocução para se escrever. De fato, não abro mão da materialidade e profundidade que escrever traz às ideias. Só que a comunicação e a autoria não acabam na escrita: estão na criação, na expressão e, sobretudo, na relação com as pessoas, no diálogo.
Não faz muito tempo, aprendi com a @miprazeres o conceito de ressonância na comunicação, do Harmut Rosa. Ele diz que ressonância tem a ver com o ouvir o eco da nossa própria voz, reconhecendo algo do nosso interior no exterior que inaugura algo novo. Nos últimos meses, tive a oportunidade de entrar nessa qualidade de ressonância em conversas com pessoas diferentes, que me chamaram para falar sobre Comunicação Autoral sob diferentes perspectivas: no @insidercast, o papo foi sobre negócios autorais, posicionamento e comunicação humanizada; no podcast Integral da @somosconexar, Oscar e eu tivemos que dividir a prosa em dois episódios, um sobre autoralidade na vida e no empreender e o outro sobre multiplicidade (uso de múltiplas vozes e o futuro da autoria); esse episódio duplo levou ao convite do Marson Guedes e Ed Rocha para papear no podcast Ao pé da Letra sobre autoralidade e escrever como instrumento de autodescoberta e transformação.
Para ouvir, basta clicar nas imagens abaixo ou procurar no seu agregador de podcast preferido!
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