Inspiradas pela canção “Pra ver a voz”, do Flavio Tris, a @fernanda_tavares_silva e eu nos encontramos na escrita em 2018 para falar sobre nossa relação com a fala (comunicação oral), num relato que traz pistas desta busca pela própria voz nas linhas e entrelinhas do texto.
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“O motivo do encontro: sentir a nossa voz mais potente na escrita do que na fala. A crença: investigar a voz pela escrita, que é mais clara e confortável para nós talvez mostre possibilidades para equilibrar as duas formas de expressão.” Continue lendo em: bit.ly/vozautoral
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Nas entrelinhas desse texto, percebo que a voz autoral está:
💬na experimentação da expressão desconfortável dentro de um espaço confortável
💬na percepção dos padrões que mantém o vício de calar a própria voz
💬na qualidade de escuta da sua voz ao longo da vida e também no presente: no incentivo e no desafio
💬na escuta do silêncio e da tagarelice interna
💬nos afetos que nos movem a colocar/expressar nossa voz

💬na coragem e no acolhimento de si no aprendizado constante de expressar a própria voz
💬no corpo do discurso geralmente denunciado pela nossa disposição corporal
💬no discernimento e na ética em relação à voz do outro (forma e conteúdo)
💬na linguagem que habitamos, repetimos, rasuramos, criamos, usamos para nos relacionar conosco e com o que nos rodeia
💬no exercício da expressão da voz em múltiplas formas “funcionais”, artísticas e relacionais.
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Querendo olhar e sustentar as entrelinhas da voz autoral para poder expressá-la com seu tom, estilo e linguagem, conheça os percursos de Comunicação Autoral que ofereço na Incipit Hub! Oficina de Identidade Profissional, Mentoria “Escritas de Mim” e Cocriação de Narrativas (portfólios disponíveis nos links da bio)
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