Planejamento: dar ordem e forma às ideias para visualizá-las num mesmo nível – o do plano (no papel real ou virtual – desde os mais tradicionais com caderno e lápis aos early adopters de apps e sistemas inovadores). Pra mim, há um tempo de “planejar só”, de investigar em mim as intenções para o fazer, definir sua centralidade e passos a dar. Mas há também um tempo do “planejar junto”, de ter outro olhar e sustentação para esse processo de criar um plano (pra um período, pra projetos e áreas específicas da vida e, no meu caso, do empreender)…
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Este ano encontrei na Noetá (@noetando) espaço pra consolidar e expandir o planejamento do ano feito sozinha. O plano revisto com a ótica da fenomenologia, como processo vivo, e partilhado no trabalho em grupo reforçou em mim a percepção de que o planejamento é feito numa combinatória de leituras, convocações e intenções internas e externas. Perceber essas combinações que se realizaram no ano anterior e escolher as mais adequadas pro ano que se desenrola fica mais claro quando temos o olhar, a escuta qualificada e a leitura narrada por outra(s) pessoa(s).
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Afinal, “a vida fala com a gente por meio de outros. É pelo olhar de outrem que o fio da linha da nossa história se renova. […] Aliás, outro é isso. É a gente mesmo, disfarçado em pessoa afora de si, que Deus dá de presente a quem aceita se desver.” (“Dos aforas de si”, de Ana Biglione – citação estampada no caderno que escolhi pra esse planejamento).

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