Este é o 40o. post do meu feed em 2020, e isso diz muito do que refleti sobre produção de conteúdo em redes como esta neste ano. Você pode questionar: mas e a presença digital? E o algoritmo? E a expansão da sua mensagem? E…? Por outro lado, foi talvez o ano que mais escrevi e alinhavei conteúdos na vida… A questão pra mim não foi a “produção”, mas cuidar da entrega e do consumo desse conteúdo por você que me lê ou recebe o que escrevo/falo. Fiz o possível para evitar justamente o que me percebi fazendo ao longo desses tempos pandêmicos: silenciar ou deixar de seguir perfis que passaram a me incomodar, tanto pelo excesso quanto pela forma e conteúdo. Sabe, eu demorei anos para destravar minha voz, para ir modelando a forma de expressar o que desejo junto com o que me parece ter alguma relevância para pensar e contribuir com o mundo de hoje e do futuro. Demorei (e ainda dedico) muito tempo para organizar, honrar e valorizar a bagagem que sigo levando e escolhendo com delicadeza o que quero dar a ver. E não quero mais ser silenciada (sei que isso pode acontecer, mas tá feita a declaração da intenção).
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Para quem cria conteúdo e trabalha com conhecimento, acredito que a reflexão sobre o consumo dessa produção é fundamental até para a conservação dessa prática como algo relevante e não mais um item descartável.
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Essa semana, a Ana Fragoso (@slow_marketing ) e eu escrevemos um artigo para conversar sobre Slow Content, esse termo que se tornou tendência na área de conteúdo e social media. Nele, discutimos sobre: por que esse termo marcou presença este ano na pauta de marketing consciente? do que é importante cuidar para não ficar só no discurso do conteúdo consciente? Se você estiver olhando para esse tema também ou te interessa, continua essa conversa com a gente neste link: bit.ly/slowcontent2020
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