Há 5 anos nascia a Incipit. Ela veio como projeto, uma proposta pra mim, e de mim pra fora, de interseccionar os mundos por onde eu circulava – o acadêmico, o editorial e o educacional. Veio como proposta como é típico dos inícios: lançar pontos de partida, com intencionalidade bem ajustada, mas sem o contorno do resultado que poderia ter. Às vezes acho que a Incipit veio como espaço pra me ensinar a confiar – em mim, nas propostas, nos outros, nos encontros, nos fazeres… então sigo fiando histórias com as pessoas, com seus projetos autorais, suas marcas, causas.
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A Incipit nasceu com um projeto de trazer a literatura pra pensar a vida (e o que fazemos nela) – já contei essa história antes por aí. A série de palestras do Ítalo Calvino de 1985, “Seis propostas para o próximo milênio”, formaram um grande degrau de criação e expressão pro meu fazer autoral até aqui. No fim do ano passado, encontrei um latino-americano que dialogou direto com ele, trazendo numa conferência “Três propostas para o próximo milênio e cinco dificuldades” em 2000 – era o argentino Ricardo Piglia, que já conhecia de outros escritos. É do mesmo autor a defesa de que “a literatura permite pensar o que existe, mas também o que se anuncia e ainda não é.” E intenciono este lugar para a Incipit Hub desde aqui até o que virá: ser espaço para refletir o que já foi, observar o que é (ou o que se apresenta) e criar contornos possíveis para o que ainda não é. Cultivar projetos autorais tem a ver com isso.
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Agradeço a quem veio, vem e virá me contar sua história na Incipit. Por tantos encontros que também vão me mostrando o que esta proposta pode ser. A quem cultiva e acredita junto neste modo de fazer autoral. Obrigada!
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É aqui que a Incipit Hub junta e mostra o que acontece: incipithub.com.br / comunicacaoautoral.com.br
📷 Khara Woods, Unsplash
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